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Ora, esta tese é negada pela teoria do objetivismo moral (OM), que defende que alguns juízos morais (mas não todos) são objetivos, isto é, a sua verdade ou falsidade não depende de preferências individuais nem do que a maioria das pessoas de uma cultura decide ser correto ou errado. O juízo moral «Matar inocentes é repugnante» é, para o OM, objetivamente verdadeiro, tão verdadeiro como o juízo de facto «São as nuvens que produzem a chuva».
E o critério usado pelo OM para avaliar se um juízo moral é objetivamente verdadeiro ou falso é a razão (e não a preferência pessoal ou a perspetiva particular de uma cultura): é moralmente correto tudo o que respeitar os Direitos Humanos; é moralmente errado tudo o que violar os Direitos Humanos. Portanto, para o OM há juízos morais objetivos e o critério para julgar os factos morais tem de ser imparcial e transubjetivo (válido para todos os sujeitos e para todas as culturas), ou seja, tem de se basear em boas razões, em razões informadas e que respeitem a dignidade do ser humano.
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